sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Relatos de uma noite qualquer...



  Ela parecia sorrir para mim, brilhava a milhares de segundos dos meus cálculos cronometrais de tempo por espaço. Como se estivesse acesa e desempenhando um monólogo teatral e particular como antídoto para a monotonia que a insônia me oferecia. Eu, certo momento me cobro: - Vai dormir, amanhã tem mais. Mas a graça e a magia que aquele sorriso luminoso e sem dentes traziam, me hipnotizavam, e me "amnesiavam" dos compromissos que pela manhã eu tinha como prioridade.

  Mas eu não ligo me mantenho ali, fixo na idéia do nada, teimoso como um rebelde sem causa, esperando algo inexistente e impossível acontecer. Às vezes tenho a impressão de estar anestesiado, mas a brisa fria me conscientiza que estou mais sensível do que o normal.

  Não quero nada, não quero sorrir em retribuição, não quero chorar de emoção, e nem falar por diversão, só quero estar ali, e os segundos sendo metralhados para virarem história, e eu permanescendo ali...

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